Mundo miúdo estéril desaparece
Fatigado trêmulo na cor da dor
Retrato avesso mastigado em redemoinho
Depois, antes, agora inferno arrependido.
Abraça o silêncio marcado pelo vento
Vagarosas trevas ressecam a noite ao esmoer
Na última sepultura entregue a grande fome
Repousa a teimosia e urra a chegada da morte.
Reverte em rio de sangue o título oceano
Estremece nova carne no Universo
Prolonga o cordãozinho no corpo da Terra
Sem atraso suspenso o pulsar
Brisa fria, longa, clara fumegante
Recorta o Caminho dilatado, virgem nua.
Márcia Plana
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
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