O artista transforma morte em vida
Da árvore desfalecida,
Machucada, linchada,
Matéria morta
Deitada ao corpo terreno
O artista acolhe mudo e sereno
A pele rústica endurecida,
Judiada, adoentada, embrutecida.
Marcada pelo tempo e a história
Lágrimas e saudades
Olhar e olhares
Um ato de amor
Gesta um ser que pulsa ao ventre,
Criatividade e criação,
Nasce das profundezas do novo amanhecer
Da matéria rústica
Alegria resplandece o novo ser
No rosto da esperança e da luta
Da revolução por sons retirados do mesmo tronco divinal
Transparece a persistência e resistência
Triunfada na diversidade das culturas
A nova vida.
Márcia Plana
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
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Um comentário:
oi professora que saudades vc ta bem?
so passei pra dizer que vc marcou muito minha vida ate mais
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